Estivemos na Rota do Românico dos vales do Sousa e o Tâmega e visitamos os monumentos mais significativos. Indagamos no contexto histórico no que foram erguidos, a sua função e o seu significado. Comprovamos que o chamado “Românico nacionalizado” é o resultado e a expressão do novo poder português nas primeiras décadas da independência do Condado de Portugal, já estabelecido como reino, uma vez destacado do Reino da Galiza. São monumentos que sofreram transformações ao longo do século e que foram no século XX desprovidos de disfarces barrocos e neoclássicos, re-romanizados pelo poder político salazarista, muito empenhado na volta ás raízes. Muita história de Portugal esconde-se neles.
As figuras do polígrafo Teixeira de Pascoaes e do pintor Amadeo de Souza-Cardoso acompanharam-nos durante o percurso.